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A Mediação Jurídica é uma aliada na resolução de conflitos.

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A Mediação Jurídica é uma aliada na resolução de conflitos.

A Mediação Jurídica é uma aliada na resolução de conflitos.

Dialogar é primeiro passo para o sucesso em muitas questões judiciais na resolução de conflitos.

Substantivo masculino que prevê a interação entre duas ou mais pessoas. O diálogo costuma ser um convite ao entendimento, onde os envolvidos trocam versões, argumentos e buscam a conciliação de ideias e opiniões. Se bem aproveitado, esse é um momento bastante positivo e com potencial para resolver questões pendentes de diversas naturezas. Na área jurídica, exercitamos muito isso, por diferentes trilhas. A mediação é a menos sofrida e de desfecho mais rápido. Não por acaso é conhecida como negociação facilitada.

Como tudo que envolve comportamento e hábitos adquiridos, a prática da mediação nas questões legais ainda passa por algumas mudanças de paradigmas e entendimento de seus benefícios. Por isso é tão importante falarmos incansavelmente desse tema. Essa é uma prática pouco imaginada pelo cidadão comum ao se ver em uma disputa e que os próprios escritórios e advogados independentes não consideram tão imediatamente. Natural que seja assim, é uma matéria relativamente nova em nossa realidade e que precisa de tempo para conquistar espaço e vencer barreiras.

Culturalmente ainda seguimos presos à ideia de que disputas legais precisam da arena abrigando embates calóricos (cultura da sentença). Algumas, infelizmente, só encontrarão desfecho por esse caminho. Mas isso não é verdade absoluta para todos os casos. Verdade, aliás, que precisa encontrar o eixo central de toda a análise da situação. É compromisso essencial do profissional de direito a transparência absoluta com seu cliente ao se debruçar no diagnóstico do cenário apresentado. Quais as reais possibilidades naquele caso, seus riscos, desdobramentos possíveis, melhores opções de resultado final. É a partir dessa agenda clara que ambos, advogado e cliente, precisam escolher o movimento seguinte.

Em alguns segmentos, até por serem mais pragmáticos e focados no resultado, como questões ligadas ao mundo empresarial e financeiro, essa alternativa tem espaço para ser avaliada sem tanta resistência (o segmento de insolvência e recuperação de crédito que o diga). Em outras disputas, na área do contencioso, por exemplo, o fator emocional tem um peso relevante e se sobrepõe, muitas vezes à razão. é compreensível e cada profissional precisa ter sensibilidade para entender o perfil de cliente e o emaranhado de emoções ali compreendidas.

Vale compreender que o caminho litigioso é sempre mais lento, dolorido e caro. O confronto nesse ambiente cobra um preço alto, financeiro e psicológico. A arbitragem também é uma das trilhas possíveis para se evitar a porta mais complicada de resolução, mas ainda sim é importante considerar que a condução das etapas é compartilhada e a decisão está nas mãos de um terceiro. Na mediação, o diálogo – que Paulo Freire definiu uma vez “cria base para a colaboração”, nos oferece sempre uma possibilidade menos sofrida, ágil e de menor custo. As pessoas conhecem suas dores e sabem até onde estão dispostas negociar, que parte estão dispostas a ceder em troca da paz.

Na mediação buscamos esse lugar, o da melhor solução frente ao cenário, condições das questões e disponibilidade das pessoas em valorizar a combinação vitória x serenidade. Sou defensor do equilíbrio e da sensatez e eles nem sempre se sustentam por muito tempo em uma briga litigiosa. Quando o embate termina, muitas vezes, não sobrou forças para se saborear a vitória, mesmo que ela aconteça.

Um abraço a todos.
Alonso & Alonso Sociedade de Advogados
OAB/SP nº. 19.209

Fonte: Monitor Mercantil. “A força da mediação na resolução de conflitos.” Autorizado por Monitor Mercantil.

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